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Violeta

Violeta
Peltogyne catingae Ducke
Caesalpiniaceae

FICHA TÉCNICA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Nas matas primárias da região Amazônica.

DENOMINAÇÕES VULGARES
Violeta, coataquiçaua, pau roxo, roxinho.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ÁRVORE
Árvore de grande porte, atingindo até 35 m e cerca de 50 cm de diâmetro; tronco cilíndrico, retilíneo, casca escura e sapopemas de até 3 m de altura; copa alta, pouco esgalhada. Folhas 2-folioladas, pecioladas, folíolos coriáceos, falcados ou subfalcado-oblongos, de base desigual, obtusa, redonda ou subcordada; ápice curto-acuminado, face inferior fortemente reticulada. Inflorescêncla em panículas axilares de 8-15 cm de comprimento, com flores e estames brancos. Fruto, legume curto estipitado, mais ou menos elíptico-arrendondado, plano semi-coriáceo, mono espermo.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA MADEIRA
Madeira muito dura e pesada (0,80 a 0,95 g/cm3); alburno estreito, bege amarelado, diferente do cerne castanho escuro quando recém cortado oxidando em contato com o ar e adquirindo coloração roxa intensa; grã direita; textura média; cheiro e gosto indistintos. Recebe bom acabamento. Muito resistente a fungos e organismos xilófagos.

DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA
Poros notados a olho nu, pequenos a médios, poucos numerosos, solitários ou geminados. Linhas vasculares visíveis a olho desarmado, retas e altas. Raios finos, pouco numerosos; no plano tangencial são irregulares. Parênquima axial abundante, visível mesmo sem lente, paratraqueal aliforme de aletas curtas e apotraqueal em linhas terminais. Camadas de crescimento indistintas, às vezes demarcadas por zonas fibrosas mais escuras.

PRINCIPAIS USOS
Dormentes, construção naval e civil, objetos torneados, marcenaria fina, ebanisteria, tacos para soalhos, carpintaria.